Graviola, Tecnologia de irrigação por gotejamento.
A gravioleira (Annona muricata L.) é uma fruteira tropical que tem se destacado por seu alto potencial de comercialização e ampla disseminação no Nordeste brasileiro.
Em 2017 o estado da Bahia se destacou como o estado de maior produção com 4,51 milhões de frutos, seguidos pelos estados do Pernambuco (1,45 M), Alagoas (579 mil), Rio Grande do Norte (187 mil), Espírito Santo (137 mil), Pará (135 mil) e Amazonas (121 mil), os demais estados produtores somam pouco mais de 5% da produção (IBGE, 2023).
A irrigação é uma prática essencial para o cultivo da graviola, pois a planta necessita de água em quantidade e frequência adequadas para um bom desenvolvimento e produção de frutos.
Segundo Pinto et al. (2001), a gravioleira necessita de aproximadamente 1.000 a 1.200mm/ano ao longo do ciclo produtivo para viabilizar a produção.
O sistema de irrigação mais utilizado é o gotejamento, que permite a aplicação de água de forma precisa e controlada, evitando a perda de nutrientes e reduzindo a incidência de doenças causadas pelo excesso de umidade, como a podridão radicular.
Os tubos gotejadores indicados no cultivo da graviola possuem como características: emissores com vazão de 2,0 a 4,0 L/h, espaçados de 50 a 100cm, podendo-se utilizar linhas de gotejamento duplas, dependendo do espaçamento de plantio e tipo de solo, espessura de parede de 15 a 25 mil (380 a 635 micra) produzidos com PEAD (Polietileno de Alta Densidade) aditivados com proteção contra raios UV.
REFERÊNCIAS:
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Produção agrícola – lavoura permanente. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ pesquisa/15/0. Acesso em 8 de abril de 2023.
PINTO, A. C. Q. et al. Tratos culturais. In: OLIVEIRA, M. A. S. (ed.). Graviola. Produção: aspectos técnicos. Embrapa Cerrados (Planaltina, DF). Brasília:
Embrapa Informação Tecnológica. 2001a. p. 26-33. (Frutas do Brasil; 15).
Autor
Gabriel Perin